sábado, 23 de maio de 2015

ESCOLA DE ENSINO BÁSICO WALTER DE SÁ CAVALCANTE
PROFESSOR: DELANO CASTRO
Data: 19/5/2015.

PARTES COMPONENTES DO TRABALHO ESCRITO (RELATÓRIO DE PESQUISA)

1. CAPA.

            A capa do trabalho deve conter elementos essenciais é a identificação do trabalho:

            a) Nome da instituição com a logomarca;
            b) Unidade de ensino, série e turno;
            c) Título do trabalho;
            d) Nome completo dos alunos;
            e) Cidade, mês e ano;
            f) Ilustrações (opcional).

2. FOLHA DE ROSTO.

            A folha de rosto deve repetir os dados existentes na capa mais o nome do professro - orientador; são os dados de identificação do trabalho. Nesta página, não se deve utilizar qualquer tipo de ilustração.

3. AGRADECIMENTO(S).

            Página opcional após a folha de rosto. É o espaço que a equipe agradece ou dedica o trabalho realizado.

4. SUMÁRIO.

            É a apresentação dos capítulos e subcapítulos (seções e subdivisões) do trabalho, indicando a página em que cada parte se inicia. Deve ser feito na ordem em que os mesmos aparecem no interior do trabalho tendo o cuidado de não omitir nenhum deles. O primeiro item do sumário deve ser a introdução do trabalho, seguido do desenvolvimento que precisa ser detalhado com título e subtítulos. Esse título precisa corresponder fielmente ao corpo do trabalho, inclusive quanto à numeração. A conclusão e as referências bibliográficas devem vir no final do trabalho.
            O sumário ajuda bastante a vislumbrar, organizar e redigir seu trabalho, por isso esboce-o assim que tiver uma ideia global do mesmo.

5. INTRODUÇÃO.
           
            A introdução ao tema proposto deve conter uma apresentação clara, leve e breve, apresentando uma visão geral do que o leitor irá encontrar em seu trabalho. Para organizar o pensamento sobre diferentes partes do trabalho, a introdução precisa ser feita, em primeiro lugar, como se fosse convite, despertando a curiosidade para o desenvolvimento do trabalho.

6. DESENVOLVIMENTO.   
           
            O desenvolvimento é a parte principal do trabalho e, por isso, é chamado de corpo do trabalho. Tudo que foi lido e pesquisado sobre o tema estudado, a interpretação, a análise realizada pela equipe deve ser exposta nesta parte do trabalho. Os alunos podem se utilizar da liberdade de expressar o que for necessário para que se façam entender. Portanto, não só texto, mas também gráficos, esquemas, tabelas podem ser utilizados, caso sejam necessários para a compreensão das ideias. Essa parte do trabalho deve ser dividida em capítulos dependendo do aprofundamento do assunto, e a ordem dos temas. Evidentemente que os títulos dos capítulos poderão ser alterados no decorrer do trabalho.
            Logo depois de redigir inteiramente o desenvolvimento, relei-o e melhore o que lhe parecer ser necessário.
            Depois de feito o desenvolvimento, reveja os títulos dos capítulos, corrija também o sumário.

7. CONCLUSÃO.

            A conclusão é a parte final do trabalho na qual ocorre o fechamento das ideias propostas no corpo do trabalho, isto é, um balanço completo do caminho percorrido. Assim ela deve estar coerente com o desenvolviemento do trabalho e não deve se contrariar a introdução. Nesta parte, a equipe deve relatar sobre o que aprendeu com a pesquisa, fazendo uma síntese de suas próprias ideias e da experiência da realização do trabalho, indicando possíveis desdobramentos do mesmo.

8. BIBLIOGRAFIA.

            A bibliografia, além de ser referência científica, deve correspoder fidedignamente aos autores citados no corpo do trabalho e vice-versa. Não podem aparecer livros que, apesar de lidos, não foram aproveitados na elaboração do trabalho. O mesmo ocorre com a relação a "autores fantasmas" que às vezes, aparece no corpo do trabalho, mas não são referenciados na bibliografia final.

REGRAS PARA REDAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE PESQUISA.

"Ao redigir o relatório de pesquisa o aluno deve:

a) Ser claro, preciso, direto, objetivo e conciso, utilizando frases curtas e evitando ondens inversas desnecessárias;

b) Construir períodos com no máximo duas ou três linhas, bem como parágrafos com cinco linhas cheias, em média, e no máximo oito.

c) Redigir com simplicidade como condição essencial do texto;

d) Adotar, como norma, a ordem direta, por ser aquela que conduz mais facilmente o leitor à essência do texto, dispensando detalhes irrelevantes e indo diretamente ao que interessa, sem rodeios;

e) Não começar períodos ou parágrafos seguidos pela mesma palavra, nem usar repetidamente a mesma estrutura de frase;

f) Evitar longas descrições, devendo relatar os fatos com o menor número possível de palavras;

g) Usar termos coloquiais ou de gíria apenas em casos muito especiais, para não transmitir ao leitor a ideia de vulgaridade;

h) O trabalho deverá ser apresentado em folha de papel branco, formato A4, digitado na cor preta, fonte Arial 12, com exceção das ilustrações;

i) As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3cm e inferior de 2cm;

j) todo texto deve ser digitado com espaço de 1,5 linha. As notas, legendas e demais citações devem ser digitadas em espaço simples;

k) Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto deverão ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração deverá ser a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos;

l) Siglas - quando aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa precede a sigla, colocada entre parêntesis. Ex. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN);

m) Ilustrações - Devem ser identificadas na parte inferior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fotografia, gráfico, organograma, planta, quadro etc.);

n) Em nenhuma das partes do trabalho poderá acontecer impressão ou cópia da internet, de  livros, de revistas ou similares. O trabalho deve ser elaborado numa linguagem que demonstre produção de pesquisa, leitura e interpretação dos alunos;

o) O trabalho deve ser escrito de forma impessoal. Se usar a primeira pessoa que seja do plural (nós);

p) Evitar expressões tipo "acho" ou "achamos". Quando não tiver certeza de uma informação ter o cuidado de dizer que o "estudo dá indício de..."; ou "aponta, indica ou sinaliza para...";

q) Nas conclusões indicar futuros estudos do tema que possam aprofundar a pesquisa. Indicar também possíveis ações que a pesquisa motiva no sentido de intervir na realidade estudada.


DICAS PARA APRESENTAÇÃO ORAL DAS PESQUISAS.

a) Uma boa apresentação começa com a introdução, em que o aluno delimita o que será tratado, legitima as razões de suas escolhas e mobiliza a atenção e curiosidade dos ouvintes;

b) Para que a apresentação seja eficiente, o aluno precisa se sentir um especialista sobre a assunto que vai expor e ser claro ao apresentar suas ideias;

c) Ao planejar o que será dito, o aluno deve tentar antecipar algumas reaçoes dos ouvintes, prevendo o que fará mais sucesso ou será de difícil assimilação e, por isso, necessita de apoio escrito, como números, informações gerais que devem estar registrados nos cartazes ou slides;

d) Provocar os colegas em busca de uma reação, quastionar se todos estão entendendo ou colocar uma questão convidando para um debate são maneiras interessantes de interagir com os ouvintes;

e) A língua oral está organizada em gêneros (entrevistas, debates, seminários e depoimentos). Dentro do contexto da pesquisa, o processo que se instaura entre os dois lados, os alunos expositores e a plateia, está relacionado com as práticas sociais de uso da língua, especialmente com a tomada da palavra em público. Por meio de tais práticas, efetivam-se as competências: social, comunicativa, linguística, resultantes dos saberes, das habilidades, das capacidades e das experiências dos falantes.


CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

Em uma bibliografia, a identificação das obras ou fonte de pesquisas deve ser de forma única, não deixando dúvidas quanto a origem das informações. Existem normas rigorosas que deve ser seguidas, mas neste nível, nos preocuparemos apenas com a existência das informações.

Exemplos de citações bibliográficas:

a) Artigo de revista:
Autor do artigo, Título do artigo. Título da Revista. Local de Publicação. Número do volume. Número do fascículo., página inicial - final, mês e ano.
Modelo:
DOS SANTOS, Sheila Daniela Medeiros. A natureza do vínculo na vida humana. Revista de Ciências Humanas. Florianópolis. V43.F1, p181 - 199. abril de 2009.

b) Atlas:
SCOFFHAM, Stephen. Atlas Geográfico Mundial. 1ª ed. São Paulo: Editora fundamento Educacional, 2007. 144p.

c) Dicionários:
AMORA, Soarris. Minidicionário da língua portuguesa. 18ª Ed. São Paulo: Saraiva,2008

d) Livros:
COSTA, Sérgio Francisco. Método Científico: Os caminhos da investigação. São Paulo: Harbar, 2001

e) Capítulos de Livros:
CAZES, Henrique. Iv: EDITORA 34. Choro de quintal ao municipal. Rio de Janeiro, 1998, p 100-120

f) Enciclopédias:
Enciclopédia pedagógica universitária. Brasília, DF: INEP, 2006

g) Página na internet:
indicar:
- o autor (se estiver identificado);
- o título da página (se estiver explicitada);
- O endereço;
- A data de acesso (se fez alterações no artigo, com base numa página da internet, indique a data do último acesso)

Modelo:
Gates, B.& Ballmer, S.(1998). Homepage do defensor do código
Aberto<htpp://WWW.opensource.org/halloween/halloween/halloween 1.p AP> Acessado (ou Visitado) em 5 de abril de 2008.

h) Publicações Periódicas (on-line):
TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. LOCAL(cidade): Editora, volume, número, mês e ano.
Disponível em: <endereço>. Acesso em data.

Modelo:
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v26.n3,1997. Disponível em: HTTP: //www.ibict.br/cionline/ Acesso em 19 de maio de 1998.

ANEXOS

Os anexos servem para dar suporte a sua pesquisa comprovando hipótese, fatos ou análises e realizando conclusões. Os textos e fotos retirado da internet e outras fontes deverão constar no anexos.































quarta-feira, 25 de setembro de 2013

COESÃO TEXTUAL

ESCOLA DE ENSINO BÁSICO WALTER SÁ
PROFESSOR: DELANO CASTRO
TEMA: COESÃO

As partes de sua redação formam um todo?

Ao lado da coerência, a coesão é outro requisito para que sua redação seja clara, eficiente. A seguir, mostramos alguns elementos que permitem que sua redação seja coesa. Para entender melhor a coesão textual, analise como algumas palavras/frases estão ligadas entre si dentro de uma sequência, numa conhecida fábula de Esopo. 
O cão e a lebre
Um cão de caça espantou uma lebre para fora de sua toca, mas depois de longa perseguição, ele parou a caçada. Um pastor de cabras vendo-o parar, ridicularizou-o dizendo:
“Aquele pequeno animal é melhor corredor que você”.
O cão de caça respondeu:
“Você não vê a diferença entre nós: eu estava correndo apenas por um jantar, mas ela por sua vida.”
Moral:O motivo pelo qual realizamos uma tarefa é que vai determinar sua qualidade final.
Fábula
Elementos de coesão
Um cão de caçaespantou uma lebrepara fora de sua toca, mas depois de longa perseguição,ele parou a caçada. Um pastor de cabras, vendo-o parar, ridicularizou-o dizendo:

Aquele pequeno animal é melhor corredor que você. “

O cão de caçarespondeu:
“Você não vê a diferença entre nós: eu estava correndo apenas por um jantar, mas ela por sua vida.”

1- No início da fábula, as personagens são indicadas por artigos indefinidos que marcam uma informação nova (ou não dita anteriormente): “Um cão de caça” + “uma lebre” + “Um pastor de cabras”, o que também sinaliza uma situação genérica, como é típico nas fábulas.
2- “Sua toca”: o pronome possessivo refere-se à casa da lebre.
3 - No lugar de repetir a palavra ”cão”, foi usado o pronome pessoal por três vezes:
ele” = cão
“vendo-o” + “ridicularizou-o” = vendo o cão + ridicularizou o cão.
4- Para retomar o substantivo “lebre” foi usada uma expressão semelhante: “Aquele pequeno animal”.

5- No meio do texto, há o uso do artigo definido “o cão de caça e não mais “um cão” como no início. Aqui a referência ao animal está sendo retomada: já se sabe qual cão era.
6- A conjunção ”mas” indica um contraste: o cão corria por um jantar enquanto a lebre corria para salvar sua vida

Você percebeu que os sentidos do texto são "fios entrelaçados" e não palavras soltas ou frases desconectadas? São os elementos coesivos que organizam o texto de forma a constituir também sua coerência. 
Você viu que os parágrafos são unidades textuais que em conjunto formam o texto. Não basta, portanto, que você elabore bem os parágrafos como se fossem unidades isoladas, pois se assim o fizer construirá, na verdade, uma enorme colcha de retalhos.
Para que um texto não seja apenas um amontoado de palavras e frases que fazem sentido separadamente, é preciso que você cuide dos aspectos relacionados à coesão que estabelece a ligação, ou seja, a relação entre os elementos de um texto.

A coesão textual pode ser:
a) Referencial
Quando um componente do texto faz referência a outro elemento, tais como ; expressões sinônimas, repetição de uma palavra, pronomes, numerais, advérbios, entre outros.
b) Seqüencial
Quando são estabelecidas relações semânticas à medida que o texto se constitui, tais como frases ligadas por conjunções: “Gostei da roupa, mas não posso comprá-la”. Neste período, a conjunção mas é elemento de coesão por impulsionar o prosseguimento do texto, imprimindo-lhe novo sentido.
Como você estudou, são muitas as possibilidades de uso de elementos de coesão. O uso correto deles é que dará ao seu texto a coerência necessária para que a comunicação se efetive, pois o texto só faz sentido se todos os envolvidos nesse processo de interação reconhecerem sua lógica interna. Ler e escrever bem são habilidades e, portanto, requerem treino para serem adquiridas.
A coesão textual pode ser feita através de termos que: 
·  retomam palavras, expressões ou frases já ditas anteriormente ("anáfora") ou antecipam o que vai ser dito ("catáfora"). Na fábula, são exemplos de anáforas os itens 2, 3, 4 e 5 da coluna à direita da tabela;


·  encadeiam partes ou segmentos do texto: são palavras ou expressões que criam as relações entre os elementos do texto. Exemplo na fábula: item 6, a conjunção "mas" que, além de ligar as duas partes do texto (uma que se refere à atitude da lebre e a outra, ao cão), estabelece uma determinada relação entre elas, isto é, um contraste.

A coesão por retomada ou antecipação pode ser feita por: pronomes, verbos, numerais, advérbios, substantivos, adjetivos.

A coesão por encadeamento pode ser feita por conexão. 
1) A coesão por conexão traz elementos que: 
a) fazem uma gradação na direção de uma conclusão: "até", "mesmo", "inclusive" etc;
b) argumentam em direção a conclusões opostas: "caso contrário", "ou", "ou então", "quer... quer"; etc;
c) ligam argumentos em favor de uma mesma conclusão: "e", "também", "ainda", "nem", "não só... mas também" etc;
d) fazem comparação de superioridade, de inferioridade ou igualdade: "mais... do que", "menos... do que", "tanto... quanto", etc
e) justificam ou explicam o que foi dito: "porque", "já que", "que", "pois" etc;
f) introduzem uma conclusão: portanto, logo, por conseguinte, pois, etc;
g) contrapõem argumentos: "mas", "porém", "todavia", "contudo", "entretanto", "no entanto", "embora", "ainda que" etc;
h) indicam uma generalização do que já foi dito: "de fato", "aliás", "realmente", "também" etc;
i) introduzem argumento decisivo: "aliás", "além disso", "ademais", "além de tudo" etc;
j) trazem uma correção ou reforçam o conteúdo do já dito: "ou melhor", "ao contrário", "de fato", "isto é", "quer dizer", "ou seja", etc;
l) trazem uma confirmação ou explicitação: "assim", "dessa maneira", "desse modo", etc;
m) especificam ou exemplificam o que foi dito: "por exemplo", como, etc

Para analisar o papel da coesão na construção dos sentidos de um texto, faça a correlação entre os provérbios e os elementos coesivos respectivos, preenchendo as lacunas, de tal forma que haja coerência entre as duas partes que constituem esse tipo de texto: 
Provérbios
Elementos de coesão por conexão
Devagar ....... sempre se chega na frente.
mas
Trate os outros ..... quer ser tratado.
mais... do que
A aparência pode ser mudada, ..... a natureza não.
e
Ao carneiro ......peça lã.
como
....vale paciência pequenina ... força de leão.
somente

Você percebeu que, nos casos acima, a precisão no uso dos elementos de coesão faz toda a diferença na significação de cada provérbio, não é mesmo? 
Para concluir, podemos afirmar que o texto é tanto produto como processo. Ao escrever, o autor planeja seu texto, a partir de sua finalidade, deixando pistas de sua intencionalidade. O leitor, por sua vez, vai perseguindo essas pistas, para poder interpretar o texto. Nesse sentido, a coesão textual - ou pistas linguísticas - tem uma importante função na produção de todo e qualquer texto. 

Agora é com vocês. Um forte abraço, e até a próxima.

domingo, 25 de agosto de 2013

O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Você estudará o processo de comunicação. Entre os diferentes aspectos envolvidos no processo comunicativo, destaca-se a intenção do emissor no momento da comunicação, o que implica definir: - O que se quer comunicar; - Para quem; - Como se vai comunicar; - Qual o canal de comunicação será utilizado; - Em que contexto ele ocorrerá. Tais aspectos nos reportam às funções da linguagem, propostas por Roman Jakobson: função emotiva (ou expressiva), função referencial (ou denotativa), função apelativa (ou conativa), função fática, função poética, função metalingüística. FUNÇÕES DA LINGUAGEM Todo processo comunicativo, implica intencionalidade. Para cada um dos elementos da comunicação corresponde uma função da linguagem. Ao se comunicar, entretanto, utilizam-se concomitantemente vários recursos e, conseqüentemente, o discurso serve a diversas funções. É importante definir qual o objetivo de comunicação para estabelecer o foco a ser dado a partir das funções possíveis. - Função referencial = foco contexto (referente) - Função emotiva = foco emissor - Função apelativa = foco receptor - Função poética = foco mensagem - Função Fática = foco contato - Função Metalingüística = foco código. Função emotiva (ou expressiva) Centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor. Função referencial (ou denotativa) Centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular. Linguagem usada nas notícias de jornal e livros científicos. O emissor não faz comentários, julgamentos, não avalia. Traduz o fato de forma direta e objetiva. Função apelativa (ou conativa) Centraliza no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor. Função fática Centralizada no canal, tendo como objetivo estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: como vai, tudo bem?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares. Função poética Centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música, em algumas propagandas ect. Função metalingüística Centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são repertórios de metalinguagem.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

REGÊNCIA


ESTUDO DA REGÊNCIA VERBAL
PROFESOR: DELANO CASTRO

1 - SINTAXE DE REGÊNCIA
Regência Verbal e Nominal
Definição:
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.
REGÊNCIA VERBAL
Termo Regente:  VERBO
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam(objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe:
A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar.
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.
Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".
Saiba que:
O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos:
Cheguei ao metrô.
Cheguei no metrô.
No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regência culta.
Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. A transitividade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas em frases distintas.

Verbos Intransitivos
Os verbos intransitivos não possuem complemento. É importante, no entanto, destacar alguns detalhes relativos aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los.



a) Chegar, Ir
Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar. Na língua culta, as preposições usadas para indicar destino ou direção são: a, para.

Exemplos:
Fui ao teatro.
      Adjunto Adverbial de Lugar

Ricardo foi para a Espanha.
                  Adjunto Adverbial de Lugar

Obs.: "Ir para algum lugar" enfatiza a direção, a partida." Ir a algum lugar" sugere também o retorno.

Importante:  reserva-se  o uso de "em" para indicação de tempo ou meio. Veja:
Cheguei Roma em outubro.
                        Adjunto Adverbial de Tempo
Chegamos no trem das dez.
                     Adjunto Adverbial de Meio

b) Comparecer
O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por em ou a.
Por Exemplo:
Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o último jogo.


Verbos Transitivos Diretos

Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem assumir as formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas verbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe lhes são, quando complementos verbais, objetos indiretos.

São verbos transitivos diretos, dentre outros:
abandonar, abençoar, aborrecer, abraçar, acompanhar, acusar, admirar, adorar, alegrar, ameaçar, amolar, amparar, auxiliar, castigar, condenar, conhecer, conservar,convidar, defender, eleger, estimar, humilhar, namorar, ouvir, prejudicar, prezar, proteger, respeitar, socorrer, suportar, ver, visitar.
Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente como o verbo amar:
Amo aquele rapaz. / Amo-o.
Amo aquela moça. / Amo-a.
Amam aquele rapaz. / Amam-no.
Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve amá-la.
Obs.: os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos para indicar posse (caso em que atuam como adjuntos adnominais).
Exemplos:
Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto)
Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira)
Conheço-lhe o mau humor! (= conheço seu mau humor)

Verbos Transitivos Indiretos
   Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exigem uma preposição para o estabelecimento da relação de regência. Os pronomes pessoais do caso oblíquo de terceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos são o "lhe", o "lhes", para substituir pessoas. Não se utilizam os pronomes o, os, a, as como complementos de verbos transitivos indiretos. Com os objetos indiretos que não representam pessoas, usam-se pronomes oblíquos tônicos de terceira pessoa (ele, ela) em lugar dos pronomes átonos lhe, lhes. Os verbos transitivos indiretos são os seguintes:

a) Consistir
Tem complemento introduzido pela preposição "em".
Por Exemplo:
A modernidade verdadeira consiste em direitos iguais para todos.
b) Obedecer e Desobedecer:
Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "a".
Por Exemplo:
Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais.
Eles desobedeceram às leis do trânsito.
c) Responder
Tem complemento introduzido pela preposição "a". Esse verbo pede objeto indireto para indicar "a quem" ou"ao que" se responde.
Por Exemplo:
Respondi ao meu patrão.
Respondemos às perguntas.
Respondeu-lhe à altura.
Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto quando exprime aquilo a que se responde, admite voz passiva analítica. Veja:
O questionário foi respondido corretamente.
Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente.
d) Simpatizar e Antipatizar
Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "com".
Por Exemplo:
Antipatizo com aquela apresentadora.
Simpatizo com os que condenam os políticos que governam para uma minoria privilegiada.


Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos
   Há verbos que admitem duas construções, uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso implique modificações de sentido. Dentre os principais, temos:
Abdicar
Abdicou as vantagens do cargo. / Abdicou das vantagens do cargo.
Acreditar
Não acreditava a própria força. / Não acreditava na própria força.
Almejar
Almejamos a paz entre as nações. / Almejamos pela paz entre as nações.
Ansiar
Anseia respostas objetivas. / Anseia por respostas objetivas.
Anteceder
Sua partida antecedeu uma série de fatos estranhos. / Sua partida antecedeu a uma série de fatos estranhos.
Atender
Atendeu os meus pedidos. / Atendeu aos meus pedidos.
Atentar
Atente esta forma de digitar. / Atente nesta forma de digitar. / Atente para esta forma de digitar.
Cogitar
Cogitávamos uma nova estratégia. / Cogitávamos de uma nova estratégia. / Cogitávamos em uma nova estratégia.
Consentir
Os deputados consentiram a adoção de novas medidas econômicas. / Os deputados consentiram na adoção de novas medidas econômicas.
Deparar
Deparamos uma bela paisagem em nossa trilha. / Deparamos com uma bela paisagem em nossa trilha.
Gozar
Gozava boa saúde. / Gozava de boa saúde.
Necessitar
Necessitamos algumas horas para preparar a apresentação. / Necessitamos de algumas horas para preparar a apresentação.
Preceder
Intensas manifestações precederam a mudança de regime./ Intensas manifestações precederam à mudança de regime.
Presidir
Ninguém presidia o encontro. / Ninguém presidia ao encontro.
Renunciar
Não renuncie o motivo de sua luta. / Não renuncie ao motivo de sua luta.
Satisfazer
Era difícil conseguir satisfazê-la. / Era difícil conseguir satisfazer-lhe.
Versar
Sua palestra versou o estilo dos modernistas. / Sua palestra versou sobre o estilo dos modernistas.

Verbos Transitivos Diretos e Indiretos
Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompanhados de um objeto direto e um indireto. Merecem destaque, nesse grupo:
Agradecer, Perdoar Pagar
São verbos que apresentam objeto direto relacionado a coisas e objeto indireto relacionado a pessoas. Veja os exemplos:
Agradeço   aos ouvintes        a audiência.
                  Objeto Indireto      Objeto Direto
Cristo ensina que é preciso perdoar    o pecado       ao pecador.
                                                        Objeto Direto       Objeto Indireto
Paguei     o débito       ao cobrador.
              Objeto Direto      Objeto Indireto
O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com particular cuidado. Observe:
Agradeci o presente. / Agradeci-o.
Agradeço a você. / Agradeço-lhe.
Perdoei a ofensa. / Perdoei-a.
Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe.
Paguei minhas contas. / Paguei-as.
Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.
Saiba que:
Com os verbos agradecer, perdoar e pagar a pessoa deve sempre aparecer como objeto indireto, mesmo que na frase não haja objeto direto. Veja os exemplos:
A empresa não paga aos funcionários desde setembro.
Já perdoei aos que me acusaram.
Agradeço aos eleitores que confiaram em mim.

Informar
Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto indireto  ao se referir a pessoas, ou vice-versa.
Por Exemplo:
Informe os novos preços aos clientes.
Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos preços)
Na utilização de pronomes como complementos,  veja as construções:
Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preços.
Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou sobre eles)
Obs.: a mesma regência do verbo  informar é usada  para os seguintes:  avisar, certificar, notificar, cientificar, prevenir.

Comparar
Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as preposições "a" ou "com" para introduzir o complemento indireto.
Por Exemplo:
Comparei seu comportamento ao (ou com o) de uma criança.

Pedir
Esse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na forma de oração subordinada substantiva) e indireto de pessoa.
Por Exemplo:
Pedi-lhe                favores.
  Objeto Indireto    Objeto Direto
                                     
Pedi-lhe                     que mantivesse em silêncio.
Objeto Indireto           Oração Subordinada Substantiva
                                                           Objetiva Direta
Saiba que:
1) A construção "pedir para", muito comum na linguagem cotidiana, deve ter emprego muito limitado na língua culta. No entanto,  é considerada correta quando a palavra licença estiver subentendida.
Por Exemplo:
Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em casa.
Observe que, nesse caso, a preposição "para" introduz uma oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo (para ir entregar-lhe os catálogos em casa).
2) A construção "dizer para", também muito usada popularmente, é igualmente considerada incorreta.

Preferir
Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto indireto introduzido pela preposição "a".
Por Exemplo:
Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais.
Prefiro trem ônibus.
Obs.: na língua culta, o verbo "preferir" deve ser usado sem termos intensificadores, tais como: muito, antes, mil vezes, um milhão de vezes, mais. A ênfase já é dada pelo prefixo existente no próprio verbo (pre).

Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado
   Há verbos que, de acordo com a mudança de transitividade, apresentam mudança de significado. O conhecimento das diferentes regências desses verbos é um recurso linguístico muito importante, pois além de permitir a correta interpretação de passagens escritas, oferece possibilidades expressivas a quem fala ou escreve. Dentre os principais, estão:
AGRADAR
1) Agradar é transitivo direto no sentido de fazer carinhos, acariciar.
Por Exemplo:
Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agrada quando o revê.
Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. / Cláudia não perde oportunidade de agradá-lo.
2) Agradar é transitivo indireto no sentido de causar agrado a, satisfazer, ser agradável a.  Rege complemento introduzido pela preposição "a".
Por Exemplo:
O cantor não agradou aos presentes.
O cantor não lhes agradou.
ASPIRAR
1) Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar), inalar.
Por Exemplo:
Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o)
2) Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter como ambição.
 Por Exemplo:
Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspirávamos a elas)
Obs.: como o objeto direto do verbo "aspirar" não é pessoa, mas coisa, não se usam as formas pronominais átonas "lhe" e "lhes" e sim as formas tônicas "a ele (s)", " a ela (s)". Veja o exemplo:
Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela)
ASSISTIR
1) Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar,  prestar assistência a, auxiliar.
Por Exemplo:
As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos.
As empresas de saúde negam-se a assisti-los.
2) Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, estar presente, caber, pertencer.
Exemplos:
Assistimos ao documentário.
Não assisti às últimas sessões.
Essa lei assiste ao inquilino.
Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo "assistir" é intransitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de lugar introduzido pela preposição "em".
Por Exemplo:
Assistimos numa conturbada cidade.


CHAMAR
1) Chamar é transitivo direto no sentido de convocar, solicitar a atenção ou a presença de.
Por exemplo:
Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá chamá-la.
Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes.
2) Chamar no sentido de denominar, apelidar pode apresentar objeto direto e indireto, ao qual se refere predicativo preposicionado ou não.
Exemplos:
A torcida chamou o jogador mercenário.
A torcida chamou ao jogador mercenário.
A torcida chamou o jogador de mercenário.
A torcida chamou ao jogador de mercenário.

CUSTAR
1) Custar é intransitivo no sentido de ter determinado valor ou preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial.
Por exemplo:
Frutas e verduras não deveriam custar muito.
2) No sentido de ser difícil, penoso pode ser intransitivo ou transitivo indireto.
Por exemplo:
Muito custa         viver tão longe da família.
            Verbo        Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
       Intransitivo                       Reduzida de Infinitivo

Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aquela atitude.
        Objeto                 Oração Subordinada Substantiva Subjetiva 
        Indireto                                     Reduzida de Infinitivo
Obs.: a Gramática Normativa condena as construções que atribuem ao verbo "custar" um sujeito representado por pessoa. Observe o exemplo abaixo:
Custei para entender o problema.
Forma correta: Custou-me entender o problema.
IMPLICAR
1) Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:
a) dar a entender, fazer supor, pressupor
Por exemplo:
Suas atitudes implicavam um firme propósito.
b) Ter como consequência, trazer como consequência, acarretar, provocar
Por exemplo:
Liberdade de escolha implica amadurecimento político de um povo.
2) Como transitivo direto e indireto, significa comprometer, envolver
Por exemplo:
Implicaram aquele jornalista em questões econômicas.
Obs.: no sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo indireto e rege com preposição "com".
Por Exemplo:
Implicava com quem não trabalhasse arduamente.


PROCEDER
1) Proceder é intransitivo no sentido de ser decisivo, ter cabimento, ter fundamento ou portar-se, comportar-se, agir. Nessa segunda acepção, vem sempre acompanhado de adjunto adverbial de modo.
Exemplos:
As afirmações da testemunha procediam, não havia como refutá-las.
Você procede muito mal.
2) Nos sentidos de ter origem, derivar-se (rege a preposição" de") e fazer, executar (rege complemento introduzido pela preposição "a") é transitivo indireto.
Exemplos:
O avião procede de Maceió.
Procedeu-se aos exames.
O delegado procederá ao inquérito.
QUERER
1) Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter vontade de, cobiçar.
Querem melhor atendimento.
Queremos um país melhor.
2) Querer é transitivo indireto no sentido de ter afeição, estimar, amar.
Exemplos:
Quero muito aos meus amigos.
Ele quer bem à linda menina.
Despede-se o filho que muito lhe quer.
VISAR
1) Como transititvo direto, apresenta os sentidos de mirar, fazer pontaria e de pôr visto, rubricar.
Por Exemplo:
O homem visou o alvo. O gerente não quis visar o cheque.
2) No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, é transitivo indireto e rege a preposição "a".
Exemplos:
O ensino deve sempre visar ao progresso social.
Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar público.